Todo ano, quando o natal vai chegando, eu páro, sento e escrevo alguma coisa sobre essa época tão rica e apaixonante pra mim! Confesso que dessa vez a tarefa me pareceu mais difícil. Eu sempre soube que tinha muito pra falar, mas as palavras só pareciam escapar e eu não conseguia organizar minhas idéias.
Hoje, quinta-feira, dia 09 de dezembro, acordei com mais uma notícia triste (dentre tantas que a gente escuta todo dia). A mãe de um amigo meu acabara de falecer. Só nas últimas semanas, chorei pelo falecimento do pai de uma grande amiga; chorei muito pela partida do meu amigo e irmão Roberto Márcio; e hoje me entristeço com mais uma notícia semelhante.
Fiquei me lembrando da última conversa que tive com o Roberto Márcio (o querido Robertinho!!!). Depois de muitos desencontros via telefone, conseguimos nos "achar" e ele, carinhosamente, me parabenizou pela minha gravidez. Conversamos muito sobre essa fase, sobre a alegria do momento, sobre o milagre da vida. E tudo isso me fez entender e escrever. Esse é o "tema da vez". Essa é reflexão que proponho hoje: morte e vida.
A Bíblia diz em Tiago 4 que somos como a neblina que aparece por um tempo e logo depois se dissipa. "A vida passa e nós voamos", outro verso da Bíblia registrado no Salmo 90, versículo 10. De fato, tenho vivenciado essa verdade quando choro pela partida e, ao mesmo tempo, me alegro com a vida que cresce dentro de mim.
A vida voa! O tempo voa! Os anos escorrem por entre os dedos e a gente mal, mal consegue segurar os bons momentos. Como é, então, que conseguimos guardar tantas más lembranças e mágoas? Como é possível nos gastarmos tanto com elas, se a vida continua passando e nós seguimos voando?
Esse sentimento paradoxal que tenho carregado comigo nos últimos dias, só me faz pensar no quanto a vida é bonita e frágil.
Aqui na Terra é assim. A vida é frágil porque voa. Frágil porque se esvai sem avisar. A gente vai vivendo, vivendo, como se fosse ser assim infindamente. Nos desgastamos com preocupações que a gente mesmo cria, problemas pequenos e nos exaurimos em mágoas, falta de perdão, rixas, etc, etc, etc... Esquecemos que a vida está mais pra um curta que pra um longa-metragem.
Mas a vida é bonita! É sim... Eu mesma estou gerando uma, pessoal!!! Dá pra acreditar?? (E ainda tem gente que pensa que esse milagre todo é fruto do acaso!!!). Tudo começa com um milagre e continua assim. O milagre e a beleza das coisas boas, dos encontros com amigos, dos sorrisos, do pôr-do-sol, do cheiro de terra molhada, das boas comidas, de um enfeite, de um abraço esperado, de uma boníssima notícia!!!
E tudo isso tem a ver com o natal que, nada mais é que a celebração da vida! Comemorar o natal é relembrar da história que é novidade todo dia: Jesus nasceu e nos ensinou a vida! Nos trouxe a possibilidade de viver essa vida de forma plena e isso muda tudo!
A gente chora, sofre, mas há sempre vida plena esperando por nós. Pode ser que você a encontre numa padaria da esquina, na casa de um amigo, num dia que cai, numa canção que você ouve na rádio. Pode ser num verso, numa caminhada, num presente cheio de afeto, num passarinho que atravessa seu caminho num vôo leve e dançante.
"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma; até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não pára. Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora, vou na valsa... a vida é tão rara!", diz o poeta Lenine. Estejamos atentos, amigos! A vida passa sim e nós certamente voamos. Mas que tal agarrar a vida e imitar o passarinho? Que o vôo seja pleno; que a gente se gaste nessa plenitude! Dancemos! Voemos na valsa...
Feliz vôo, valsa, natal, 2011...
Com carinho,
Carol Gualberto.
Dez/2010
Hoje, quinta-feira, dia 09 de dezembro, acordei com mais uma notícia triste (dentre tantas que a gente escuta todo dia). A mãe de um amigo meu acabara de falecer. Só nas últimas semanas, chorei pelo falecimento do pai de uma grande amiga; chorei muito pela partida do meu amigo e irmão Roberto Márcio; e hoje me entristeço com mais uma notícia semelhante.
Fiquei me lembrando da última conversa que tive com o Roberto Márcio (o querido Robertinho!!!). Depois de muitos desencontros via telefone, conseguimos nos "achar" e ele, carinhosamente, me parabenizou pela minha gravidez. Conversamos muito sobre essa fase, sobre a alegria do momento, sobre o milagre da vida. E tudo isso me fez entender e escrever. Esse é o "tema da vez". Essa é reflexão que proponho hoje: morte e vida.
A Bíblia diz em Tiago 4 que somos como a neblina que aparece por um tempo e logo depois se dissipa. "A vida passa e nós voamos", outro verso da Bíblia registrado no Salmo 90, versículo 10. De fato, tenho vivenciado essa verdade quando choro pela partida e, ao mesmo tempo, me alegro com a vida que cresce dentro de mim.
A vida voa! O tempo voa! Os anos escorrem por entre os dedos e a gente mal, mal consegue segurar os bons momentos. Como é, então, que conseguimos guardar tantas más lembranças e mágoas? Como é possível nos gastarmos tanto com elas, se a vida continua passando e nós seguimos voando?
Esse sentimento paradoxal que tenho carregado comigo nos últimos dias, só me faz pensar no quanto a vida é bonita e frágil.
Aqui na Terra é assim. A vida é frágil porque voa. Frágil porque se esvai sem avisar. A gente vai vivendo, vivendo, como se fosse ser assim infindamente. Nos desgastamos com preocupações que a gente mesmo cria, problemas pequenos e nos exaurimos em mágoas, falta de perdão, rixas, etc, etc, etc... Esquecemos que a vida está mais pra um curta que pra um longa-metragem.
Mas a vida é bonita! É sim... Eu mesma estou gerando uma, pessoal!!! Dá pra acreditar?? (E ainda tem gente que pensa que esse milagre todo é fruto do acaso!!!). Tudo começa com um milagre e continua assim. O milagre e a beleza das coisas boas, dos encontros com amigos, dos sorrisos, do pôr-do-sol, do cheiro de terra molhada, das boas comidas, de um enfeite, de um abraço esperado, de uma boníssima notícia!!!
E tudo isso tem a ver com o natal que, nada mais é que a celebração da vida! Comemorar o natal é relembrar da história que é novidade todo dia: Jesus nasceu e nos ensinou a vida! Nos trouxe a possibilidade de viver essa vida de forma plena e isso muda tudo!
A gente chora, sofre, mas há sempre vida plena esperando por nós. Pode ser que você a encontre numa padaria da esquina, na casa de um amigo, num dia que cai, numa canção que você ouve na rádio. Pode ser num verso, numa caminhada, num presente cheio de afeto, num passarinho que atravessa seu caminho num vôo leve e dançante.
"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma; até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não pára. Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora, vou na valsa... a vida é tão rara!", diz o poeta Lenine. Estejamos atentos, amigos! A vida passa sim e nós certamente voamos. Mas que tal agarrar a vida e imitar o passarinho? Que o vôo seja pleno; que a gente se gaste nessa plenitude! Dancemos! Voemos na valsa...
Feliz vôo, valsa, natal, 2011...
Com carinho,
Carol Gualberto.
Dez/2010